≜ Desperte sua essência através do autoconhecimento e alinhamento energético 

UM NOVO MUNDO

Segundo a Filosofia Tibetana, o grande problema da humanidade vem da “Heresia da Separatividade”. Com essa mentalidade, acreditamos que as nossas ações individuais não afetam o universo e tudo o que o compõe. A desconexão com a nossa essência e com tudo que nos cerca nos leva acreditar que somos uma célula à parte na imensidão desse planeta e dos seres que nela habitam. Na verdade, somos uma célula advinda do todo. Estamos interligados nesse emaranhamento que faz de nós parte integrante do universo, inclusive os animais. É sobre esses seres lindos que aprendi amar e respeitar após mais de 3 décadas vividas quem venho conversar com você hoje e relatar alguns processos vivenciados nesse último ano mucho loco!

Quando perguntaram ao filósofo Sócrates se ele seria capaz de transformar um não filósofo num filósofo? Ele respondeu: “A minha mãe, Fenaretes, era uma ótima parteira, mas uma coisa ela jamais poderia fazer: dar à luz a uma mulher que não estivesse grávida!” ou seja, o despertar de uma nova consciência é algo que vem de dentro. É um clique interno, um chamado que acontece para aqueles que buscam. Não há possibilidade de ser forçado pelo lado de fora. Acontece no momento em que estamos prontos para dar à luz.

Sócrates 470/469 a.C

Essa reflexão de Sócrates descreve exatamente os meus últimos 4 meses e o meu “despertar para uma alimentação consciente.” Dito isso, começo então a te contar que por mais de um ano algo dentro de mim, (descrito abaixo) tentava emergir para superfície rasgando lentamente o véu da ilusão na tentativa de tirar-me da ignorância e então ouvisse o chamado que bravamente eu resistia em aceitar.

Mas o universo sempre se encarrega de nos dar um belo chacoalhão quando a resistência é demais. Desta vez, esse PARE e REFLITA veio para o coletivo. A pandemia de 2020 surgiu como uma onda limpando, desacelerando e despertando a tudo e a todos mesmo que de forma sutil. Os nossos corpos ainda limitados incapazes de enxergar o todo e a trama da vida, ainda persiste em rotular tudo entre bom ou ruim. Por isso o impacto do cotidiano sofrido pela quarentena tem sido diferente para cada um de nós. Para alguns 2020 tem sido marcado por tragédias, falta de liberdade, tédio enquanto para outros, um ano de muito autoconhecimento, transformações e bênçãos. Contudo, seja lá qual caminho você esteja percorrendo agora, acredite tudo sempre contribui para a nossa missão primordial: A evolução espiritual. Por mais injusto que possa parecer.

Então com o turbilhão que as nossas vidas se encontravam em abril deste ano a minha vida passava por alguns desafios interessantes como: A decisão e a coragem de pôr fim ao um relacionamento em plena pandemia. Enquanto todos queriam uma companhia eu encerrava algo que já não se encaixava mais. A quarentena que no início me deixou apreensiva, porém confortável no aconchego do meu lar, de repente levou embora com ele o meu emprego e a tranquilidade também. Levou até a amiga especial que teve a sua passagem antecipada de volta ao Brasil.

Teve a desconexão repentina com o meu cabelo, que fez-me mergulhar no mar da autoaceitação e assumir o meu cabelo natural.

Eu rs

Enquanto todos corriam do hospital parecia que eu queria estar lá. Uma tensão muscular fez-me visitar médico, quiroprata, acupunturista, tudo na tentativa de aliviar a dor que nem injeção na bunda meus amores deu jeito. Enfim, até a esperança da caixa de pandora havia escapado naquele momento. (kkk), mas é como aquela velha frase “Quando tudo nos parece dar errado, acontecem coisas maravilhosas que não teriam acontecido se tudo tivesse dado certo.” Essa frase resumi exatamente as mudanças profundas que 2020 fez na minha vida.

E não para por aí. Paralelo a tudo isso ainda tinha esse tal de clique interno lembra? Aquele que eu nomeei de: “O Despertar para uma alimentação consciente” citado no início do texto que foi emergindo de uma forma incontrolável com a quarentena. Por mais de um ano, pensamentos como: “pare de consumir carne” ou “porque as pessoas se tornam veganos e vegetarianos?” surgiram na minha mente na tentativa de me tirar da zona de conforto e me fazer refletir. Mas eu sempre os dissipava com frases como: “nada a ver/ para de ser louca Flávia/ você ama carne/ impossível viver sem churrasco”. Mesmo com tamanha resistência esse sentimento foi se intensificando e ganhando força ao passo que eu os reprimia. Afinal não fazia sentido algum para alguém que amava um “bom pedaço de picanha” parar de comer carne.

Mas chegou um momento que já não tinha mais para onde correr, estávamos em plena quarentena né (ahaha). Brincadeiras à parte a forma que encontrei de aliviar um pouco aquele sentimento foi experimentar no fim de abril a ficar sem consumir carne nas segundas-feiras. Aderir ao um movimento chamado “Segunda Sem Carne”, que pretende conscientizar as pessoas sobre os impactos que o consumo de produtos de origem animal tem sobre os animais, saúde humana e o planeta.

Segunda Sem Carne

Assim o fiz. Mas para a minha surpresa, na minha segunda semana do “Segunda Sem Carne” o meu mundo virou de cabeça para baixo. Nem eu mesmo reconhecia-me. Comecei a rejeitar carne e do nada me vi vegetariana. Hoje mais do que nunca acredito que tudo acontece no momento certo. Bastou uma atitude para tudo aquilo que o meu coração gritava e eu fingia não ouvir transbordasse de tal forma que transformaria um momento de caos em um dos momentos mais lindo da minha vida. Um novo mundo se apresentava diante de mim. Eu era só gratidão, porque o resto estava sendo deixado para trás junto com o véu da ignorância pela falta de conhecimento.

Um ano já se passou e hoje Vegana posso dizer que aprender sobre o impacto que a produção de carne faz no planeta, em nós e nos animais foi apenas uma parte de um extenso e incrível aprendizado sobre quem eu sou e qual é o meu papel nesse plano terrestre como um ser consciente em evolução. É maravilhoso como grandes transformações podem surgir em momentos difíceis.

Te convido a acessar a aba Documentário aqui do site onde indico vários documentários sobre o assunto (AQUI)

Separatividade

Muitos dirão que rotular-se como vegana, vegetariana também poderia ser uma forma de heresia da separatividade citada no primeiro parágrafo deste texto. Mas acredito que tudo está em como enxergamos a vida e a vivenciamos. Para mim essas nomenclaturas vegetarianas, vegana e os seus derivados é como uma sementinha disseminadora de conhecimento que é plantada no coração das pessoas toda a vez que alguém as, pronúncia. Talvez elas não germinem agora, talvez não nessa vida, mas certamente ela irá um dia.

“Pode renascer a qualquer momento em qualquer lugar”

Mas a Heresia da Separatividade que menciono é a do mundo hipnotizado pelo materialismo dirigido pela ilusão da separatividade. A falta de conhecimento deturpa a visão da realidade e nos mantém na zona de conforto chamada de: ignorância. O desconhecimento distancia-nos e não nos permite sentir aquilo que o universo clama através do coração: DESPERTE!

Estamos acorrentados a convenções impostas como verdades absolutas. Destruímos tudo a nossa volta para saciar o nosso paladar peculiar e satisfazer os nossos caprichos egoístas. Passamos por cima de vidas sem sentir nenhuma empatia. Assim como nós os animais também estão em processo evolutivo, possuem sensibilidade muito maior que imaginamos. Sentem amor, dor, calor e frio assim como nós.

Saibamos disso ou não, vivemos regidos por leis universais. Como a lei de causa e efeito. “Tudo que vai volta. Não é filosofia, é física!”, disse Hélio Couto. Toda a dor, sofrimento e maus tratos causados a centenas de milhares de animais terão consequências espirituais e físicas para a humanidade.

As carnes estão impregnadas de uma energia de baixa vibração como medo e dor sentidas pelo animal. Essas emoções são imprimidas no seu corpo físico. Essas energias densa em contato com o nosso organismo libera toxinas causando assim muitos distúrbios e doenças de todos os tipos.

Eles sentem, eles têm alma

O meu desejo aqui não é que acredite em mim, mas que esse texto desperte em você a curiosidade de buscar conhecimento. Documentários como: Forks over knives, What the Health, Terráqueo, A Carne é Fraca, Heal, Emotion 2.0 e Cowspiracy sendo o último produzido por Leonardo Di Caprio. Denunciam a agropecuária como a responsável pelo maior crime ambiental da história. Arquivos oficiais da ONU apontam que a agricultura animal no mundo tem emissões de gases superiores a todo o setor de transportes juntos. Cientistas alerta pelo colapso eminente do planeta se não reduzirmos o consumo de carne vermelha. Esses documentários relatam uma série de pesquisas e relatórios onde classificam carne processada como cancerígena. E carne vermelha como potencialmente cancerígena. Diante de tudo isso fica o desafio de mudar os nossos hábitos assim reduzir o consumo de carne que se tornou uma questão de sobrevivência.

Estamos num estágio evolutivo que já passou da hora de honrar e respeitar todas as formas de vida criando consciência daquilo que consumimos. Somente assim as grandes indústrias irão desacelerar a produção.

Rancho dos Gnomos – Santuário Animal (clique a imagem e conheça o trabalho lindo desse casal)

Lembro-me de fazer perguntas das quais recebo atualmente. Uma delas fazem-me refletir muito como, por exemplo: “Porque você não come carne?” Aparentemente uma pergunta tão inofensiva, porém tão significativa. Se nós não fazemos ideia do porque as pessoas param de comer carne isso significa que a realidade por trás da indústria da carne ainda está muito distante da maior parte da sociedade. Isso reflete o quanto ainda estamos adormecidos diante de um cenário tão sério em que vivemos.

O governo é responsável por tamanha desinformação? Com certeza. Mas não é de todo o culpado. O nosso desinteresse por conhecimento é que nos faz sermos prisioneiros sem correntes e viver nesse mar de ilusão que a sociedade está mergulhada. Tenho amigos vegetarianos e hoje compreendo que por muitas vezes quando tive comportamentos pré-conceituosos foram primeiramente motivados pela falta de conhecimento e segundo porque mascarado naquele comentário desnecessário havia, na verdade, alguém que admirava uma atitude feita em nome da compaixão por um ser que merece amor e respeito tanto quanto nós.

Não existe nada separado do universo. A diversidade não nega a unidade. A resistência precisa dar lugar a entrega, somente assim seremos capazes de relembrar da unificação divina e verdadeira em sermos um com o TODO. Hoje compreendo que as pessoas que optam por excluir produtos de origem animal da sua dieta não é por modismo, mas sim um ato de amor e respeito por todos os seres que habitam à terra. De forma geral, sem adentrar muito na questão ou esse texto virará um livro de tão extenso — o consumo de animais é naturalizado. Ensinado a um público moldável e incapazes de contestar: as crianças. Culturalmente crescemos e somos ensinados a não se autoquestionar e apenas acreditar nesse modelo de sociedade que tem destruído não só o planeta, mas também a nossa saúde e a nossa evolução como espécie.

Transição

Uma das coisas mais lindas que essa transição tem-me ensinado, além da compaixão pelos animais é a amorosidade em preparar o meu próprio alimento. Que gestos simples como por a mesa ou decorar um prato pode se transformar num momento de gratidão! Que mesmo nos dias apressados ou onde a paciência saiu para passear ainda há o que celebrar ao sentar a mesa e se alimentar de VIDA! Uma dádiva aceita e vivenciadas por poucos. Hoje sinto-me mais conectada no agora, mais amorosa comigo mesmo e com a natureza. É indescritível como a minha vibração energética se elevou. A minha transição tem sido leve e prazerosa. É o que desejo a todos que se atrevam a embarcar nessa jornada de autoconhecimento sem medo.

Uma vez que no mundo em que vivemos ainda não há espaço suficiente para as diferenças. Assumir a nossa verdade requer uma dose de coragem diária. Afinal, continuar na zona de conforto que a homogeneização de massas nos propõe, é muito confortável. Em contrapartida, o preço que se paga é alto demais.

Com amor, Flavia Campagnani

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